sábado, 26 de janeiro de 2019

VISITA A UM AMIGO MARAJOARA

Tive dois objetivos em minha triciclada de hoje, 26/01/19: 1º) Visitar um grande amigo marajoara. 2.º) Soltar o beija flor ontem resgatado. 
O dia amanheceu meio com cara de chuva, mas encarei de frente. Fui pela av. Pedro Álvares Cabral e retornei pela av. Almirante Barroso.Na ida, logo ainda na ciclo via da av. Marquês de Herval o Triciclo Feliz me aprontou: Por duas vezes a corrente soltou... Pensei: -- Ainda estava só no 1/10 do trajeto. Se ficar caindo até lá na  av. Pedro Álvares Cabral, próximo da Passagem Dalva -- onde é o destino pretendido -- vai ser "ruço"!!! Devo voltar? -- Não. Não desisti e segui em frente. Estava certo. A corrente não saiu mais nenhuma vez.
Fiz uma parada em um posto de combustível, na altura da COMARA. Ao redor é uma mata. Foi aí que soltei o beija flor. 
 
 
Depois de tomar água e comer uma tangerina, segui meu destino, sempre pelo meio fio da avenida. Só fui achar uma ciclo faixa na altura da av Tavares Bastos, à um quarteirão de meu destino final. Encontrei afinal meu amigo marajoara: Antônio Zacarias Smith -- braço direito do meu saudoso Padre Giovanni Gallo, o criador d'O Museu do Marajó.


Smith, como é chamado, é um competente gráfico e marajoara de coração! Conversamos um pouco. Relatei pra ele o problema da saída da corrente do Triciclo Feliz e ele, mais do que depressa, me deu a solução e me levou para a oficina do seu irmão, José Smith, ali próximo. Juntos, papeamos um pouco e combinei que levaria o Triciclo Feliz em breve pra fazer o serviço que evitará a queda frequente da corrente. 

Retornei então pela ciclo via da av. Almirante Barroso, são e salvo!!!
(*) Todas as imagens com exceção das quatro últimas são de minha autoria. As quatro últimas foram capturadas na internet.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

AI QUE SAUDADE D'OCE

Esta é a minha homenagem ao Adelmar Gomes Bandeira, meu colega de mestrado em ecologia, que partiu neste último dia 23/01/2019.
                      Hoje um beija flor se colocou no meu caminho, ou melhor, ele foi colocado em meu caminho! 
 
 
 
Ia eu pelo meio fio da trav Humaitá em direção à uma borracharia perto de casa, quando de repente avistei no asfalto à minha frente um beija flor. Ele estava imóvel no chão. Cheguei a avançar um pouco, porém, voltei à tempo o Triciclo Feliz. Reparei que ainda estava vivo, instintivamente dei-lhe  um pitoque e o guardei em um pote no triciclo. Trouxe para casa e de imediato comecei o seu salvamento. Molhei seu bico e cabeça na água da torneira e em seguida dei-lhe umas gotas de mel de abelhas com água. Ele, avidamente o sugou. Coloquei-o em uma caixa com tampa para descansar e repetir a dose mais tarde. Depois de cerca de uma hora, voltei a dar-lhes mel com água. Reparei que ele já estava bem mais esperto, quase pronto para alçar voo. Agora, cerca de cinco horas depois do ocorrido ele está pronto para seguir sua vida, de volta à Natureza. 

Avaliei, porém, as condições meteorológicas e do horário. Choveu à pouco e o céu continua carregado. Por outro lado, já passa das 3 horas da tarde e decidi deixá-lo descansar mais um pouco. Pernoitará aqui comigo e amanhã, pela manhã finalmente estará livre para voar!
"Ai Que Saudade D'ocê"

Vital Farias



Não se admire se um dia

Um beija flor invadir a porta da tua casa

Te der um beijo e partir

Foi eu que mandei um beijo

Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que não te vejo
Ai que saudade d'ocê
Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio com a frase dizendo assim
Faz tempo que não te vejo
Quero matar o meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai que saudade sem fim
E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar você caía no choro
E eu chorando pela estrada, mas o que que eu posso fazer?
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocê
Não se admire se um dia
Um beija flor invadir a porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Foi eu que mandei um beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que não te vejo
Ai que saudade d'ocê"

(*) Todas as imagens e vídeos, com exceção da primeira -- editada a partir da imagem capturada em http://www.ufpb.br/content/ufpb-lamenta-o-falecimento-do-professor-adelmar-gomes -- 
são de minha autoria.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

TRCICLADA QUASE DE MANUTENÇÃO.

 
Feliz por ter alcançado um bom resultado na perda de massa corporal após a última triciclada -- O meu peso ao chegar recuou 1,8 kg -- decidi levar à sério a rotina de dia sim, dia não, fazer uma triciclada. Ou seja, religiosamente -- Ops! Hoje é o Dia Mundial da Religião!!!
Quer chova, quer faça sol!!!!
Foi o que eu fiz hoje, 21/01/2019, segunda-feira. 
Escolhi um trajeto simples e bem conhecido e me mandei. Casa > Meio fio da trav. do Chaco > Ciclovia da av. Marquês > Ciclofaixa da trav. Angustura > Ciclovia da av. Duque > Santuário de Fátima > (Pausa de dez minutos) > Ciclovia da av. Duque > Supermercados Nazaré > Ciclofaixa da trav. Angustura > Ciclovia da av. Marquês > Meio-fio da trav. do Chaco > Miinnnhhhaaa caassaa!!!
As duas únicas ocorrências interessantes registradas foram: 1) Um idoso acompanhado de sua cuidadora no interior do supermercado, flagrado por mim, "dando para os amigos" -- segundo ele mesmo me afirmou -- um gole de cerveja em lata. Ao abrir a latinha, derramou um pouquinho do seu conteúdo dentro da cesta de lixo próxima e foi sentar-se para sorver a sua cerveja...
 
 
2) As paradas de veículos dentro da ciclofaixa da trav. Angustura. Ao avistar um veículo parado dentro da ciclofaixa, aciono imediatamente a placa "Eu quero passar!". No primeiro caso a motorista saiu após alguns segundos. No outro caso, o cara estacionou mesmo, fechou o carro e se mandou. Como não teve retorno, registrei pra posteridade o feito.
Massa corporal recuada de hoje: 1,30 kg! 
Ah! Hoje, 21 de janeiro, também é comemorado o Dia do Surfista!!!!
(*) Todas as imagens, com exceção das duas primeiras que foram capturadas na internet, são de minha autoria.

sábado, 19 de janeiro de 2019

QUANDO O CIDADÃO TOMA ATITUDE!

Na minha triciclada de hoje, 19/01/2019 -- será um número cabalístico?! -- transitei pelas ciclovias da av. Marquês de Herval e da av. Duque de Caxias, ambas em quase todas as suas extensões.Na ciclovia da av. Duque de Caxias observei dois fatos deveras -- é que estou acompanhando aquela tv novela dos "congelados" --  interessantes: 1) O plantio de três mudas de mangueiras e o plantio de três mudas de tento vermelho, em diferentes trechos da ciclovia. O primeiro na altura da trav. do Chaco e o segundo na altura da trav. Pirajá. 
Uma diferença marcante entre os dois. Enquanto que as mudas,  do primeiro plantio estão protegidas com piquetes de madeira e enterradas adequadamente, no segundo plantio as mudas ficaram desprotegidas  sem ao menos um piquete e o que é mais sério, foram inadequadamente enterradas, ou seja, quem às plantou só teve o trabalho de remover os sacos plásticos e às largou no chão. Suas raízes ficaram à amostra. Uma delas, já recebeu a ação de vândalos que quebraram-lhes a ponteira, mas ela, o vegetal, mostrando resistência e persistência, rebrotou vários ramos e continua impávida. 
 
 
 
 
Neste segundo caso, não posso acusar algum órgão municipal, pois não flagrei nem consultei algum morador das proximidades -- poderei fazer isso na próxima triciclada. No primeiro caso, porém, está nítido que foi uma ação de moradores da cercania. 
Mais adiante, agora na ciclovia da av. Marquês de Herval, na altura da trav. Pirajá, deparei-me com um mini pomar e próximo dele algumas mudas recentemente plantadas. Aqui as diferenças são marcantes. Identifiquei de relance pelo menos quatro espécies de fruteiras diferentes: Coqueiro, mangueira, mamoeiro, laranjeira ou limoeiro. 
 
 
 
 
Estão todos protegidos com cercas improvisadas, porém, funcionais. todas elas já crescidas. Nesse local observei algumas novas mudas plantadas que igualmente receberam a adequada proteção.
Ai vem a pergunta: Precisamos mesmo sermos "orientados" ou seguirmos leis/regras/normas/condutas de algum órgão municipal para exercermos a atitude cidadã de embelezar a nossa cidade, ao mesmo tempo desfrutar de deliciosos frutos? 
Alguém poderá responder: -- Sim! Saber os espaçamentos, as espécies adequadas, os tratos culturais exigidos, etc.etc. etc.
Outro mais afoito poderá responder: -- Sim! Senão um maluco poderá plantar a Cannabis sativa L.-- "uma maneira de produzir fumaça", segundo a Wikipédia (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cannabis)...
Claro que existem diversos prós e contras, mas o que é mais emblemático é a disposição de uma, duas, três, sei lá quantas pessoas tomarem a atitude de plantar na rua, ou melhor, no canteiro da rua, certamente em frente às suas casas. Não esperam pelo chamado poder competente. Vão contra aquela mesmice de alguns cidadãos que lembram logo ao serem abordados, que pagam seus impostos -- o IPTU é o mais citado -- portanto, o governo é que tem que fazer!!!
Belas atitudes cidadãs!!!
Resgate de algumas mudas teimosas de oitizeiro. Já no meu retorno, vindo pelo meio fio da trav. Alferes Costa, na altura do conjunto de casas militares lá existente, resgatei algumas mudas de oitizeiros -- uma espécie frutífera e paisagística -- cujas sementes germinaram sobre a calçada, protegidas é claro, com o manto de folhas recém caídas da árvore-mãe.
 
 
(*) Todas as imagens e vídeos são de minha autoria. Meus conhecimentos, porém, de fruticultura e paisagismo devo eternamente ao meu saudoso e querido mestre prof. e eng. agr.º Batista Benito Gabriel Calzavara.


sábado, 12 de janeiro de 2019

O UNIVERSO CONSPIROU POSITIVAMENTE HOJE.

Meu objetivo na triciclada de hoje, 12/01/2019, sábado, era somente e apenas somente, visitar meu grande amigo de utopias sócioambientais e culturais o poeta e escritor Antônio Juraci Siqueira, o Filho do Boto. Fazia tempo que eu não o via, apenas o lia e via, na internet e em outras mídias. Como ao final do ano passado, surpreendentemente o aerograma com minha mensagem de final de ano, me foi devolvida pelos Correios, constando a anotação de que o destinatário "mudou-se" -- um fato desconhecido por mim -- fui conferir. Sim, fui conferir na certeza de que ele não teria se mudado da Passagem Felicidade -- quanto simbolismo para o Triciclo Feliz! 
Alguns dias atrás contudo, um outro amigo meu de  idênticas utopias, me ligou confirmando que recebeu o meu aerograma e, questionado afirmou categoricamente que o Jura continua morando na Passagem Felicidade!!! Como São Tomé, porém, pediu pra mim esperar e fez uma ligação para o Jura. Em seguida me confirmou. Não tinha nada de visagem, assombração ou outro fenômeno das forças ocultas. As imagens e o vídeo feitos na casa dele comprovam de forma indiscutível isso, contando com a anuência de sua cadelinha Lili, que latiu quase o tempo todo, como querendo "dizer" que ele era sim o Juraci!!!
Conversamos um pouco. Ele estava pegado na arrumação de seus quadros, troféus, medalhas, diplomas e muitos outros atestados de reconhecimento de sua dedicação e competência como escritor e poeta genuinamente paraense!
Lhes entreguei em mãos o aerograma, presenteei-lhe com uma muda de camapu, nos despedimos e peguei o rumo de volta pra casa.
Devo dizer que Inverti um pouco a sequência temporal desta narração, na ânsia de relatar o meu encontro com o Jura. Mas na rota ainda de ida até a Passagem Felicidade aconteceu um fato que reputo, como uma conspiração positiva do universo! Ao aguardar o fluxo dos veículos seguir na av. Alcindo Cancela, bem em frente à um supermercado lá existente, ao olhar para o lado esquerdo da avenida, vi um senhor abrindo a mala de seu táxi, que provavelmente faz ponto nesse local. Olhei para o dito e numa fração de milésimos de segundos falei em um tom quase baixo, porém, audível: -- Catatau!. Ele olhou paralisado em minha direção. Repeti: -- És o Catatau?! Ele balançou a cabeça afirmativamente. Eu, imediatamente encostei o Triciclo Feliz ao meio fio e o abracei! -- És o Gondim? -- retrucou ele. Fazia mais de 50 -- eu disse cinquenta -- anos que não nos víamos! Fomos colegas no Colégio Nazaré até os anos de 1969!!!
Outra conspiração positiva do universo a meu favor: Estava eu retornando pela ciclo faixa da rua dos Mundurucus.  Certa altura avistei uma senhora ao meio fio, em posição de quem estava chamando um táxi. -- D. Lourdes! -- Falei alto, tentando abafar o trânsito no local. Ela imediatamente virou em minha direção. Saí da ciclo faixa, atravessei a rua e fui ao seu encontro. D. Lourdes trabalhou na FCAP/UFRA quase no mesmo período que eu.
Ativista e competente profissionalmente, sempre dialogávamos por lá. As últimas ocasiões em que nos comunicamos foi ano passado, um pouco antes das eleições. Deliberadamente saí de uma das redes sociais e deixamos de nos "ver". Por cima de tudo, minha agenda telefônica que guardava seu número, "levou farelo". Assim, este reencontro inusitado, inesperado, porém, feliz aconteceu hoje. Conversamos ali mesmo. Como ela tinha compromisso marcado, fizemos algumas imagens, trocamos telefones, doei-lhe uma muda de camapu e nos despedimos.
Cheguei em casa aliviado em saber que a minha memória fotográfica parece que está 100% funcional, e, cada vez mais convicto que a tal da Teoria da Conspiração existe de verdade. Será?

(*) Todas as imagens e vídeo são de minha autoria.O mapa satélite foi editado a partir do Google Map.