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Realizei hoje, 04/02/2023, uma triciclada de pura recordação e reverência: Fui visitar uma prima que há muitos anos - põe anos nisso - que não nos víamos nem nos falávamos, sequer via digital. A Rosângela, filha de uma dileta e saudosa Tia Afonsa - Afonsina, para os mais próximos. Na rota de ída encontrei com meu sobrinho, o Junínho, o filho caçula de meu irmão Zeca - José Carlos. O meu destino final era a Vila Crispim, na Rua Veiga Cabral, bem próximo da casa de meus saudosos pais. Na minha cabeça estava registrada a visão da entrada desta vila, porém, passei batido... Uai, a Vila Crispim mudou-se, mudou de nome, o que aconteceu? Retornei lentamente e fui conferindo o quarteirão que décadas passadas tinha na palma da mão, cada um de seus moradores e vizinhos, nomes e apelidos. Descobri então uma placa identificadora "Vila Crispim" e um enorme portão fechado. Parei e me dirigi ao "porteiro eletrônico". E agora?! Não sabia qual era o número da casa de minha prima! Como diz aquele ditado "quem tem boca vai à Roma e 'fala' com o Papa" apertei em qualquer um dos números do painel de chamada. Olhei pro lado e o portão para pessoas abriu-se... Imediatamente calculei a sua largura, vi que o Triciclo Feliz passava e entrei com ele. No breve caminho, encontrei com um morador e perguntei-lhes qual a casa de D. Rosângela. Ele apontou e lá fui eu. Pra encurtar: Levamos um bom e saudoso papo. Dei-lhe de presente um "mimo" (um mini vaso pendente) e conversamos bastante. Ao saír, em frente apareceu na porta, a Cláudia, filha da saudosa D. Zinha, amiguissima de minha saudosa mãe. Nos abraçamos afetuosamente e conversamos alí mesmo, na porta da casa dela. Quantas saudades! Quanta felicidade de reencontrar velhos amigos e parentes que há décadas não nos víamos!
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