domingo, 13 de outubro de 2019

OITO EM UMA.

Por vários motivos -- e bons motivos, diga-se de passagem -- acumulei as postagens das minhas últimas oito tricicladas. O faço agora, tentando sintetizá-las através de imagens e vídeos, com a esperança de ver demonstrado o ditado que diz: "Uma imagem vale mais que mil palavras". Vou classificá-las apenas pelas datas.
1) UM/OITO: Dia 02 de outubro de 2019. Instalação do cartaz na mudinha plantada no trevo do Santuário de Fátima.
 
 
 
2) DOIS/OITO: Dia 03 de outubro de 2019. Visita às mudas de Pau Brasil e de Pau D'árco na av. Pedro Miranda com a trav. Humaitá.
 
 
 
3) TRÊS/OITO: Dia 04 de outubro de 2019. O incrível ciclo de vida na ciclo via da av. Marques de Herval, no dia de São Francisco de Assis, o protetor dos animais. 
 
 
 
E o motorista freteiro abusado trancador de passagem de ciclistas na ciclo via da av. Marquês de Herval.
 
Os dendezeiros (03) da av. Duque de Caxias/esquina com a av. Dr. Freitas foram cortados. Será que porque alimentavam os periquitos nos finais da tarde? 
 
04) QUATRO/OITO: Dia 05 de outubro DE 2019. Rampas que te quero Belém! As rampas encontradas na Praça da República são raras nas outras praças e em esquinas de ruas como do Bosque Rodrigues Alves e Museu Emílio Goeldi e em toda Belém. 
 
 
 
 
 Frutos de mucajá (Acrocomia aculeata) na Praça da República. Me fizeram lembrar de minha infância em Maués, Amazonas, quando a gente brigava por eles no quintal da casa de minha avó.
05) CINCO/OITO: Dia 06 de outubro de 2019.  Árvores majestosas do CAN:
 Pau D'árco
Samaumeira
06) SEIS/OITO: Dia 08 de outubro de 2019. Visitando minha saudosa mãezinha. 09 anos que se foi...
Nesse mesmo dia descobri que peladeiros de rua arrancaram a muda de Pau D'árco do trevo do Santuário de Fátima, que plantei no dia 30 de setembro.
 
 
 
 
07) SETE/OITO: Dia 11 de outubro de 2019. Visitando meu saudoso pai. 17 anos que se foi...
08} OITO/OITO: Dia 12 de outubro de 2019. Visitando meus netinhos e meu primogênito, Carlos Júnior. 
 
 
VÍDEOS DESSA OITO EM UMA:

E o Ciclo da Vida se fez em plena ciclo via da av. Marquês de Herval
Motorista abusado e trancador de rua, isto é, de ciclo via.
Rampas que te quero Belém.
E os peladeiros detonaram com a mudinha, mas...
Replantei, plantei mais uma e pedi ajuda das "entidades".
FATOS PRESENCIADOS NESTE MESMO DIA (Sem nenhuma imagem ou vídeo!):
1) A INSENSIBILIDADE DO SER HUMANO. 
Seguia eu pela ciclo via da av. Duque de Caxias. Estava me aproximando do cruzamento com a trav. Angustura. De repente, à minha frente, um ciclista que tinha começado a travessia do cruzamento na faixa da ciclo via, caiu de sua bicicleta. Haviam automóveis à sua frente e atrás dele que aguardavam o sinal abrir. Alguns segundos depois, antes do sinal abrir, ele levanta-se cambaleando e arrasta a sua bike para o meio fio adiante. Aproximei-me, encostei o Triciclo Feliz próximo e fui em sua direção. Ele estava sentado no meio fio. Suava bastante. Perguntei-lhes se podia ajudar e conversamos. Ele me respondeu que sentiu uma tonteira repentina e desabou... Perguntei-lhes se ele não queria que eu chamasse algum familiar, alguém, ou o 192. Ele respondeu que não. Conversamos mais um pouco e eu observando o seu estado. Aparentemente ele se recuperou depois de alguns minutos, sentou-se na bike e fez movimento pra sair. Agradeceu-me a atenção e seguiu. Eu deliberadamente não registrei o fato. Poderia o ter feito desde o seu início, quando ele estava tombado no chão da rua, mas não o fiz. O que me chamou mais a atenção foi a impassividade, a inércia dos motoristas estacionados na frente e atrás dele. Num relance pensei que teria havido um atropelamento, ou um choque entre ele e o automóvel. Mas nenhum, NENHUM deles desceu do carro para ver o que teria acontecido, ou saber como estava o ciclista... Quantos e quantos exemplos já vi de vídeos e imagens, onde o filmador prefere um segundo de fama do que ajudar o seu próximo, o seu semelhante, em alguma situação perigosa ou acidente grave. Será que a insensibilidade humana diante do inesperado está aumentando? 

2) QUISERAM MATAR A MANGUEIRA: 
Ia eu pela ciclo faixa da travessa Vileta, próximo da av. Almirante Barroso, quando à minha frente deparei-me com um grande galho de mangueira fechando a ciclo faixa. Parei pra ver se tinha alguma planta epífita (orquídea, cacto macarrão ou outra planta) que eu pudesse resgatar e levar para o Meu Nano Viveiro. Quando estou examinando os restos mortais do vegetal, uma senhora, moradora da casa em frente ao ocorrido se aproxima de mim e me conta os detalhes do acidente. Diz que na noite anterior o galho da mangueira desabou sobre 4 veículos que lá estavam estacionados. Apenas danos materiais, ainda bem. Inadvertidamente comecei a examinar o tronco da árvore que continuava em pé. O grosso ramo caído era bem baixo, mais ou menos à um metro e meio de altura. Vi a presença de seiva coagulada na parte do caule que "rachou". Constatei também a ausência de cupins que poderiam ter abalado o tronco. Necas dos termitas. Estes dois sinais me levavam à constatação que o motivo da queda do galho poderia ter sido o desbalanço da sua copa, causado pelas constantes podas que são feitas pela empresa de energia elétrica e outras (ou quem sabe a falta delas...), ou quem sabe, também suas raízes que vez por outra são cortadas... Continuei o exame e percebi um fato não tão raro entre as árvores de arborização pública: O anelamento do tronco. Mostrei isto para a moradora conversadora que me acompanhava. Apontei pra ela os diversos talhos feitos certamente com terçado e disse-lhes: -- Tentaram matar esta árvore. Só não conseguiram porque não anelaram completamente o tronco (360º). Ai ela me disse que só morava há pouco tempo ali. Ao lado da casa dela tinha uma residência com garagem... Finalmente, eu teria chegado à conclusão dos possíveis motivos e causas do fato. Nos despedimos, montei no Triciclo Feliz e segui adiante. Horas depois, ao retornar pela mesma ciclo faixa, os restos mortais do galho caído que atravancavam a ciclo faixa, já tinham sido removidos...
(*) Todas as imagens e vídeos são de minha autoria, com exceção da primeira imagem que foi capturada na internet.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

QUANDO A VONTADE POPULAR PREVALECE!

Na ciclo via da av. Duque de Caxias, Belém, Pará, existem diversas espécies de plantas que formam a arborização do canteiro central, fornecendo sombra e algumas delas, frutos, como mangas, açaí, noni, acerola, dentre outras. Nas proximidades das travessas Alferes Costa, Pirajá e adjacências, predominam os açaizeiros, que formam pequenos túneis margeando a ciclo via dali. Hoje, 30/09/19, pela manhã, durante a minha triciclada, presenciei uma coisa interessante e curiosa: Mudas de coqueiros plantadas onde as plantas de açaizeiro tinham morrido... 

Fiquei pensando: -- Por que o cara não replantou açaizeiro? Analisei e me alegrou uma conclusão que me pareceu óbvia, pelo menos para mim: -- A vontade popular prevaleceu! Se tivessem sido replantadas pela Prefeitura, certamente teriam escolhido o açaizeiro! -- Concluí.
 Algumas avenidas de Belém demonstram muito bem nítido isto. É só ver na av. Marquês de Herval, na av. 25 de Setembro (av. R. Maiorana) onde os canteiros centrais estão cheios de mangueiras, taperebazeiros, cacaueiros, abacateiros, açaizeiros e muitas outras espécies, certamente todas de domínio público local. Agora, só não entendi a opção por coqueiro, já que o açaizeiro é típico do Pará. Será que prevaleceu aquele ditado: "Sombra e água fresca!!!"
(*) Todas as imagens e vídeos são de minha autoria, com exceção da imagem n.º 01 que foi capturada em:
https://www.google.com/search?q=ciclo+via+da+duque+de+caxias&sxsrf=ACYBGNSUzU6uOL-CI0ZQpzOMWjUUG4rmMw:1569938483502&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjJj4PNnPvkAhUNGrkGHdzEBugQ_AUIFCgD&biw=1350&bih=608#imgrc=XvaFOaqSBrR26M: