sábado, 28 de dezembro de 2019

MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA!


“O Ser humano é estranho…
Briga com os vivos, e leva flores para os mortos;
Lança os vivos na sarjeta, e pede um “bom lugar para os mortos”;
Se afasta dos vivos, e se agarra desesperados quando estes morrem;
Fica anos sem conversar com um vivo, e se desculpa, faz homenagens, quando este morre;
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto;
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre;
Não liga, não abraça, não se importam com os vivos, mas se autoflagelam quando estes morrem…
Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto, enquanto estamos vivos! Papa Francisco. Capturado em: https://www.pensador.com/frase/MjM2NDcxOQ/ 

Prof. Batista Benito Gabriel Calzavara. 
Concretizei hoje, 28/12/19, sábado, pela manhã, uma vontade, um desejo que me veio forte desde o início deste ano: Prestar uma homenagem a um grande ser humano que tive a felicidade de conhecer em minha vida, o Prof. Calzavara. Desde o início decidi que iria fazer-lhes uma homenagem, não na data de seu falecimento, mas no dia de seu nascimento. Atrasei, é verdade, dois dias, mas hoje concretizei isto. Um profundo desejo de contrariar o que o Papa Francisco dissera acima. É realmente estranho isso. 
BREVE HISTÓRICO: 
No início de minhas tricicladas por Belém, em 2017, observei na ciclo via da av. Duque de Caxias, uma grande quantidade de açaizeiros orlando a pista de bikes. Imediatamente me veio a lembrança do Prof. Calzavara e seus ensinamentos. A cultura do açaizeiro, uma delas. Pensei então, por que não denominar o trecho da ciclovia onde os açaizeiros se destacam de "túnel"? Troquei ideias com alguns colegas mas parei por ai.
Alameda dos Açaizeiros Prof. Batista Benito Gabriel Calzavara, ciclo via da av. Duque de Caxias, esquina da trav. Angustura, Belém, Pará.

ESTRANHA SENSAÇÃO:
O tempo foi passando e quando chegou dia 26 de dezembro, acordei com uma sensação estranha que me instigava, me ordenava: "-- Leva adiante a ideia de homenagear o teu mestre!" Reconheci, aceitei e fui à luta. Depois de horas e horas na frente do computador pesquisando a data de nascimento do Prof. Calzavara, pois a de falecimento à obtive muito facilmente no Cadastro Nacional de Falecidos -- aqui mais uma prova das sábias palavras do Papa Chico, que " Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida." -- lembrei-me que já tinha arquivado todas essas informações, inclusive confeccionado a placa alusiva. 
A primeira placa.
Ao ver a placa já criada digitalmente, percebi que teria que trocar a denominação: De túnel de açaizeiros para alameda de açaizeiros, visto que a palavra túnel remete para uma passagem mais escura, mais fechada, e os açaizeiros da ciclovia da av. Duque de Caxias, estão distribuídos em um espaçamento mais amplo, o que enquadra-se melhor na denominação de alameda. Assim, troquei o nome de túnel para alameda. Finalizei a nova arte no computador e fui descansar em minha rede de algodão preferida. Foi aí que entendi a sensação estranha desse dia. Ao olhar para a data de nascimento do Prof. Calzavara está lá: *26/12/1922. Pois estava eu vivendo a data que escolhera para homenageá-lo. Fui adiante. No dia 27/12/19 imprimi as placas (04) e às levei para a plastificação em uma loja perto de casa. Preparei tudo e decidi: amanhã, 28/12 irei finalmente cumprir a missão de homenagear meu grande mestre, Prof. Calzavara. Ainda deu tempo de postar no blog do Triciclo Feliz, mais adiante espalhar no whatsapp e já à noite anunciar a data da homenagem, 28/12/19 convidando meus conhecidos, via digital.
MISSÃO CUMPRIDA:
Placa atualizada. 28/12/2019.

Foram instaladas no chão ao pé da touceira de açaizeiros. Uma em cada margem da ciclo via, nos dois sentidos da via.

Uma das placas da Alameda dos Açaizeiros Prof. Batista Benito Gabriel Calzavara.

Flávio, um dos taxistas da ASTAVEN que fazem ponto na esquina da av. Duque de Caxias, esquina da trav. Angustura.

Outro taxista da ASTAVEN apresentando a Alameda de Açaizeiros. 

A Alameda dos Açaizeiros Prof. Batista Benito Gabriel Calzavara inicia-se bem próximo da guarita da ASTAVEN, associação de taxistas que fazem ponto na av. Duque de Caxias com a trav. Angustura.

Hoje, portanto, 28/12/19, cumpri esta singela mas importante missão. Dirigi-me para a ciclo via da av. Duque de Caxias no meu Triciclo Feliz. Lá chegando, fiz as últimas avaliações do trecho a receber a denominação de alameda dos açaizeiros -- aqui mudei o trecho anunciado no convite, para a esquina da trav. Angustura, trecho onde os açaizeiros estão mais adensados e na esquina tem a presença da guarita dos taxistas da ASTAVEN, para os quais apresentei a minha iniciativa, a qual foi prontamente aceita. Finalizei assim a minha mais singela e pura homenagem ao grande mestre Prof. Calzavara. 
Dois dias após a data de seu nascimento!
VÍDEOS FEITOS HOJE:

(*) Todas as imagens com exceção da do Prof. Calzavara em preto e branco, são de minha autoria. A do Mestre Calzavara é resultado de foto em preto e branco escaneada a partir de um relatório dactilografo. 




É HOJE!


sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

HOMENAGEM À UM GRANDE MESTRE.

Planejo fazer uma homenagem à um grande professor que tive no meu curso de graduação em agronomia. Trata-se de Batista Benito Gabriel Calzavara. Denominarei, sem passar pela Câmara Municipal de Belém, ou outro qualquer órgão, um trecho da ciclo via da av. Duque de Caxias, em Belém, Pará, de ALAMEDA DE AÇAIZEIROS PROF. BATISTA BENITO GABRIEL CALZAVARA, que hoje, 26/12/2019, completaria 97 anos.

O prof. Calzavara foi um agrônomo pioneiro na Amazônia. Pesquisador de fruticultura desde o IPEAN, hoje EMBRAPA. 
 
 
 
 

Foi professor da EAA/FCAP/UFRA. Pensa num fruto amazônico e ele foi pioneiro na pesquisa e no cultivo. O açaí foi um deles.
 
(*) Imagens capturadas na internet, com exceção das em preto e branco que são reproduções de relatórios impressos escaneados por mim. A arte da placa são de minha autoria.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Curtíssima triciclagem.

Hoje, 23/12/19, segunda, fiz uma curtíssima triciclagem. De casa até um supermercado próximo e deste até a casa de minha amiga Iramar, 4 quadras de casa. Infelizmente ela tinha ido ao supermercado. Falei e registrei o fato com o Danilo, seu neto.

sábado, 21 de dezembro de 2019

E AS PERIPÉCIAS FINALMENTE RECOMEÇARAM!

Finalmente hoje, 21/12, sábado, pela manhã, as minhas tricicladas recomeçaram. Por um justo  motivo estivemos, eu e meu filho Carlos Eduardo, o Cadu -- que pela primeira vez me acompanhou na triciclada. Claro, ele na sua bike -- no Cemitério de Santa Izabel. Fomos visitar meu pai que completaria hoje 98 anos de vida! E como sempre, a conspiração positiva atuou. No caminho reencontrei um amigo dos tempos da FCAP/UFRA, o Rui, o livreiro pioneiro da faculdade/universidade. 
Faziam mais de nove anos que não nos víamos. Registrei o fato e papeamos um pouco. Em seguida, continuamos nossa jornada até nossa casa.
TRAJETOS REALIZADOS: 
1) Ida:
2) Volta:

(*) Todas as imagens são de minha autoria.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

As peripécias vão recomeçar!

Amanhã, 19/12/19, quinta feira, pretendo retomar minhas tricicladas.  Depois de mais de um mês sem sair devido problema de saúde, eis que o Triciclo Feliz ganhará as ciclo faixas e ciclo vias de Belém em seu passeio contemplativo e crítico. 
ADIAMENTO: Tive que adiar o retorno de Jedi, isto é, do Triciclo Feliz. Acabei só hoje,19/12, a instalação do assento caixa de ovo, que foi uma recomendação de meu médico. 




Agora sim, as peripécias voltarão! Aguardem!

domingo, 13 de outubro de 2019

OITO EM UMA.

Por vários motivos -- e bons motivos, diga-se de passagem -- acumulei as postagens das minhas últimas oito tricicladas. O faço agora, tentando sintetizá-las através de imagens e vídeos, com a esperança de ver demonstrado o ditado que diz: "Uma imagem vale mais que mil palavras". Vou classificá-las apenas pelas datas.
1) UM/OITO: Dia 02 de outubro de 2019. Instalação do cartaz na mudinha plantada no trevo do Santuário de Fátima.
 
 
 
2) DOIS/OITO: Dia 03 de outubro de 2019. Visita às mudas de Pau Brasil e de Pau D'árco na av. Pedro Miranda com a trav. Humaitá.
 
 
 
3) TRÊS/OITO: Dia 04 de outubro de 2019. O incrível ciclo de vida na ciclo via da av. Marques de Herval, no dia de São Francisco de Assis, o protetor dos animais. 
 
 
 
E o motorista freteiro abusado trancador de passagem de ciclistas na ciclo via da av. Marquês de Herval.
 
Os dendezeiros (03) da av. Duque de Caxias/esquina com a av. Dr. Freitas foram cortados. Será que porque alimentavam os periquitos nos finais da tarde? 
 
04) QUATRO/OITO: Dia 05 de outubro DE 2019. Rampas que te quero Belém! As rampas encontradas na Praça da República são raras nas outras praças e em esquinas de ruas como do Bosque Rodrigues Alves e Museu Emílio Goeldi e em toda Belém. 
 
 
 
 
 Frutos de mucajá (Acrocomia aculeata) na Praça da República. Me fizeram lembrar de minha infância em Maués, Amazonas, quando a gente brigava por eles no quintal da casa de minha avó.
05) CINCO/OITO: Dia 06 de outubro de 2019.  Árvores majestosas do CAN:
 Pau D'árco
Samaumeira
06) SEIS/OITO: Dia 08 de outubro de 2019. Visitando minha saudosa mãezinha. 09 anos que se foi...
Nesse mesmo dia descobri que peladeiros de rua arrancaram a muda de Pau D'árco do trevo do Santuário de Fátima, que plantei no dia 30 de setembro.
 
 
 
 
07) SETE/OITO: Dia 11 de outubro de 2019. Visitando meu saudoso pai. 17 anos que se foi...
08} OITO/OITO: Dia 12 de outubro de 2019. Visitando meus netinhos e meu primogênito, Carlos Júnior. 
 
 
VÍDEOS DESSA OITO EM UMA:

E o Ciclo da Vida se fez em plena ciclo via da av. Marquês de Herval
Motorista abusado e trancador de rua, isto é, de ciclo via.
Rampas que te quero Belém.
E os peladeiros detonaram com a mudinha, mas...
Replantei, plantei mais uma e pedi ajuda das "entidades".
FATOS PRESENCIADOS NESTE MESMO DIA (Sem nenhuma imagem ou vídeo!):
1) A INSENSIBILIDADE DO SER HUMANO. 
Seguia eu pela ciclo via da av. Duque de Caxias. Estava me aproximando do cruzamento com a trav. Angustura. De repente, à minha frente, um ciclista que tinha começado a travessia do cruzamento na faixa da ciclo via, caiu de sua bicicleta. Haviam automóveis à sua frente e atrás dele que aguardavam o sinal abrir. Alguns segundos depois, antes do sinal abrir, ele levanta-se cambaleando e arrasta a sua bike para o meio fio adiante. Aproximei-me, encostei o Triciclo Feliz próximo e fui em sua direção. Ele estava sentado no meio fio. Suava bastante. Perguntei-lhes se podia ajudar e conversamos. Ele me respondeu que sentiu uma tonteira repentina e desabou... Perguntei-lhes se ele não queria que eu chamasse algum familiar, alguém, ou o 192. Ele respondeu que não. Conversamos mais um pouco e eu observando o seu estado. Aparentemente ele se recuperou depois de alguns minutos, sentou-se na bike e fez movimento pra sair. Agradeceu-me a atenção e seguiu. Eu deliberadamente não registrei o fato. Poderia o ter feito desde o seu início, quando ele estava tombado no chão da rua, mas não o fiz. O que me chamou mais a atenção foi a impassividade, a inércia dos motoristas estacionados na frente e atrás dele. Num relance pensei que teria havido um atropelamento, ou um choque entre ele e o automóvel. Mas nenhum, NENHUM deles desceu do carro para ver o que teria acontecido, ou saber como estava o ciclista... Quantos e quantos exemplos já vi de vídeos e imagens, onde o filmador prefere um segundo de fama do que ajudar o seu próximo, o seu semelhante, em alguma situação perigosa ou acidente grave. Será que a insensibilidade humana diante do inesperado está aumentando? 

2) QUISERAM MATAR A MANGUEIRA: 
Ia eu pela ciclo faixa da travessa Vileta, próximo da av. Almirante Barroso, quando à minha frente deparei-me com um grande galho de mangueira fechando a ciclo faixa. Parei pra ver se tinha alguma planta epífita (orquídea, cacto macarrão ou outra planta) que eu pudesse resgatar e levar para o Meu Nano Viveiro. Quando estou examinando os restos mortais do vegetal, uma senhora, moradora da casa em frente ao ocorrido se aproxima de mim e me conta os detalhes do acidente. Diz que na noite anterior o galho da mangueira desabou sobre 4 veículos que lá estavam estacionados. Apenas danos materiais, ainda bem. Inadvertidamente comecei a examinar o tronco da árvore que continuava em pé. O grosso ramo caído era bem baixo, mais ou menos à um metro e meio de altura. Vi a presença de seiva coagulada na parte do caule que "rachou". Constatei também a ausência de cupins que poderiam ter abalado o tronco. Necas dos termitas. Estes dois sinais me levavam à constatação que o motivo da queda do galho poderia ter sido o desbalanço da sua copa, causado pelas constantes podas que são feitas pela empresa de energia elétrica e outras (ou quem sabe a falta delas...), ou quem sabe, também suas raízes que vez por outra são cortadas... Continuei o exame e percebi um fato não tão raro entre as árvores de arborização pública: O anelamento do tronco. Mostrei isto para a moradora conversadora que me acompanhava. Apontei pra ela os diversos talhos feitos certamente com terçado e disse-lhes: -- Tentaram matar esta árvore. Só não conseguiram porque não anelaram completamente o tronco (360º). Ai ela me disse que só morava há pouco tempo ali. Ao lado da casa dela tinha uma residência com garagem... Finalmente, eu teria chegado à conclusão dos possíveis motivos e causas do fato. Nos despedimos, montei no Triciclo Feliz e segui adiante. Horas depois, ao retornar pela mesma ciclo faixa, os restos mortais do galho caído que atravancavam a ciclo faixa, já tinham sido removidos...
(*) Todas as imagens e vídeos são de minha autoria, com exceção da primeira imagem que foi capturada na internet.