quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

TENTANDO SALVAR UMA MUDA!

 
 Hoje, 28/02/19, pela manhã, uma das mudas de camapu -- fisális --, sofreu um terrível acidente: Seu tronquinho frágil foi quase que totalmente dilacerado! Provavelmente um vento mais forte quebrou-lhes seu tenro caule, quase o decepando. Agora de tarde, ao perceber isso, tentei fazer uma enxertia, isto é, ligar novamente a parte inferior do caule onde estão suas raízes -- que é chamado na ciência agronômica de porta-enxerto -- com o restante do caule onde encontram-se as folhas -- chamado de enxerto. Foi uma operação rápida e delicada. As folhas já murchas foram removidas para diminuir a evapotranspiração nesse período de estresse, e, a ponta inferior do caule dilacerado, foi encaixado em uma fenda aberta na parte debaixo do caule onde as raízes se encontram. Um pedaço de tubo plástico transparente -- aquele de soro -- foi instalado na região do corte para ajudar a cicatrização e manter a enferma de pé.  A muda está convalescendo e vamos aguardar as próximas 24 horas para avaliarmos o resultado da operação.
 
 
(*) Todas as imagens são de minha autoria.
ANEXO: Hoje, 01/03/19, pela manhã cedo, decidi colocar a paciente sob a guarda da CTI - Cobertura contra o Tempo Invernoso. Para controlar melhor a umidade e defendê-la de outros possíveis agentes patogênicos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

CURTA TRICICLADA COM OBJETIVO DE PAI.

Foi assim a triciclada que fiz no dia 23/02/19, sábado, fim da manhã. Fui até a escola de línguas localizada na trav. Mauriti, próximo da av. Almirante Barroso, onde a minha turminha estuda inglês. Participar de uma reunião às 11 horas! Na manha, tirei o percurso em 15 minutos. Uma parte dele em ciclo faixas -- trav. Vileta e trav. Lomas Valentina -- ciclo vias -- av. Duque de Caxias e av. Marquês de Herval -- e, outros trechos pelos meios fios -- Av. Rômulo Maiorana, trav. Mauriti e finalmente trav. do Chaco. Registrei o fato fazendo imagens com um grande cara que lá trabalha exercendo a função de receptor dos alunos/as kids, o Hemerson. Cara atencioso, educado e conhecedor da importância de seu papel em receber os pequeninos e ao fim das atividades, devolve-los aos seus pais. 
 
Ah, a reunião? -- Foi chata! Sem diálogos. Melhor teria sido entregar um documento impresso e tchau!
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

TRICICLANDO NO CHUVISCO SEM CUPINS.

  


Triciclei hoje, 26/02/19 no chuvisco. Uni o útil ao agradável. Fazer uma limpeza do capot do Triciclo Feliz, enquanto ia até a agência dos Correios do bairro, e, em seguida fazer uma pequena compra numa loja de materiais de construção próxima. Sai também na esperança de ver revoada de cupins. Cedo, pelas janelas do apê, entraram bastante cupins com asas. -- Será o anúncio que o nosso inverno chegou? 
Já na loja, ao comentar primeiro sobre o dia seguinte da noite de desfiles das escolas de samba acontecido na Aldeia Cabana neste último fim de semana, o dono da loja afirmou categórico:
-- Encontrei a frente da loja só mijo! Uma fedentina! Não foram instalados nenhum mijódromo por aqui! Aquelas casinhas chamadas de banheiros biológicos. Como moro nos altos da loja, esses dias tem sido de lascar! -- Rebateu ele. 
-- Mas por que? -- Quis eu saber. 
-- A barulheira do som e dos foguetes! Aqui em frente é a chamada área de dispersão do desfile e já viu! -- O cara tava mesmo aborrecido, mas o que se há de fazer? Mudei de assunto e comentei então sobre a revoada dos cupins, que pela crendice popular indicam a chegada do inverno! 
-- Meu amigo, a gente faz desinsetização da loja de três em três meses! É uma exigência da Agencia de Vigilância Sanitária, ANVISA! Não tem um pra contar a história! -- Rebateu ele, fulminando definitivamente o diálogo. 
Nos despedimos e segui rumo de casa. Na volta, ainda deu tempo de fotografar uma alegorias transformadas em decoração em um pequeno trecho da ciclo via da av. Marquês de Herval e registrar em um vídeo meio doido, o chuvisco que já se fora e a sujeira costumaz...
(*) Todas as imagens, com exceção da 1.ª, 3.ª e 4.ª que foram capturadas na internet, todas as outras inclusive o vídeo doido, são de minha autoria.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

"É A VIDA! É BONITA E É BONITA!

 
 Hoje, 25/02/19, no primeiro dia de publicação do anúncio da venda de mudas de camapu (fisális) pelo OLX, aconteceu um fato deveras inusitado. Recebi uma mensagem por volta das 08 da manhã -- horário que costumo ligar meu celular -- de uma pessoa interessada em comprar uma muda. Troquei mensagens com o/a interessado/a de forma reservada, não abrindo muito a guarda, visto que sou calouro nesse ramo e por decisão de comportamento usual, não entrei em muitos detalhes. Pensei: -- O bom anúncio é aquele que fala por si só, portanto, comunica-se bem com o público alvo.
Ao fim, acertamos a venda.  Quase no fim da manhã, o interessado se apresentou e, para a sua surpresa e minha felicidade, falou: -- O senhor não é o professor Gondim, da FCAP? -- Respondi, sim. -- Eu fui seu aluno no curso de medicina veterinária, na disciplina de ecologia, em 1999! 
Quando terminou de falar isso, juro que tentei escanear sua figura em meu cérebro combalido. Em vão. Não o reconheci. Pedi-lhes desculpas. Ainda trocamos algumas frases e lhes doei a muda desejada, acompanhada de uma outra de oitizeiro, recomendando para que plantasse em uma área para dar sombra... Registrei uma imagem e nos despedimos. 

Lembrei então de uma "teoria" que um de meus filhos, o Carlos Henrique, me falava de vez em quando, durante uma abordagem em algum lugar desse mundão com ex-alunos e ex-alunas: -- Pai! Aonde o senhor vai ou está, o senhor se encontra com um/a ex-aluno/a!, sentenciava ele. E parece que é verdade. 
Publiquei o anúncio ontem, por volta das 18:00 horas. Cerca das 11 horas da manhã de hoje, o anúncio tinha recebido 62 visitas e apenas um contato. E esse único contato foi justamente com um ex-aluno. Fiquei feliz! Por ter tido o reconhecimento de uma pessoa -- um ex-aluno -- que cerca de 20 anos não via. 
"É a Vida! É bonita e é bonita!"
(*) Todas as imagens são de minha autoria.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

AS MUDAS CONTINUAM MUDAS...


 
A minha triciclada de sábado passado, 16/02/2019. teve como objetivo visitar na Escola Municipal Stellina Valmont, que fica na Terra Firme, próxima da UFRA -- por isso passei pela travessa Enéas Pinheiro -- uma amiga de utopias socioambientais, a Regina, que eu trato abreviadamente de Régi, que há décadas não encontrava, e, finalmente registrar o evento com o plantio de algumas mudas de árvores na escola. Devo dizer que o papo foi tão agradável que as mudas continuaram mudas em seus copos -- sem álcool, diga-se de passagem. Recebi, contudo, a promessa de que serão plantadas em breve!
 
 
Na volta, agora já na ciclo faixa da avenida João Paulo II esquina da trav. Lomas Valentinas, deparei-me com um imigrante venezuelano carregando um enorme cartaz em que pedia emprego. Aqui, o texto irretocável... Fica aqui registrado minha homenagem a todos os imigrantes que neste momento, 23/02/19, buscam sobreviver neste mundo paradoxal, patético e ao mesmo tempo maravilhoso e intrigante.
 
(*) Todas as imagens são de minha autoria, com exceção da 2.ª, 3.ª, 4.ª e 6.ª que são de autoria da Régi, além, é claro, do mapa do trajeto capturado no Google Maps.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

"TEMOS ADULBO."

Já vi quase de tudo em termos de textos de placas, outdoors, banners, faixas, santinhos e outros materiais de propaganda pública que fulminam a língua pátria. Porém, a que eu vi hoje, 16/02/19, durante a minha triciclada, me chamou a atenção: 1.º) Pela primeira vez eu vi um erro na grafia desta palavra: Adubo: "Temos adulbo", fixada na fachada de uma aparente residência; 2.º) A infeliz coincidência de sua localização: Na travessa Enéas (Calandrini) Pinheiro -- pra quem não sabe, o fundador do Instituto Agronômico do Norte, IAN, nos idos de 1939, e, que depois de algumas mudanças nomenclaturais e estruturais recebeu o nome de EMBRAPA Amazônia Oriental. 
-- O saudoso professor de Heveicultura -- Cultivo de Seringueiras -- Dr. Eurico Pinheiro seria seu descendente? Fato a conferir.
Essa travessa inicia-se exatamente no portão de entrada da EMBRAPA. E mais. Essa artéria é uma das rotas pioneiras para se chegar à UFRA, a Universidade Federal Rural da Amazônia, que por sua fez originou-se da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, FCAP, que por sua vez originou-se da Escola de Agronomia da Amazônia, E.A.A., e que era ligada originalmente ao IAN. Nesse mesmo quarteirão moraram diversos grandiosos professores da E.A.A./FCAP/UFRA. 
 
 
Lembro também que por lá transitava a única linha de ônibus de então, que levava os alunos da E.A.A./FCAP até o prédio central da mesma. Não existia ainda a av. Perimetral e os ônibus, por isso, circulavam por dentro da área da EMBRAPA. Quantas (meras) coincidências!!!!
A placa "Temos adulbo", enfim, foi mero pretexto pra eu relembrar alguns fatos da minha vida de estudante de agronomia nos idos de 1970!
(*) Somente as duas primeiras imagens são de minha autoria, as demais foram capturadas na internet. 
Site: https://www.researchgate.net/figure/Fachada-do-Predio-Principal-em-1940-por-ocasiao-da-inauguracao-pelo-presidente-Getulio_fig2_315378749
(**) Desculpem meus eventuais deslizes no português.  Meu editor de textos é "índio" e eu sou um descendente Maué...

sábado, 9 de fevereiro de 2019

A CADA TRÊS MINUTOS, UM BOM DIA CORRESPONDIDO.

Fiz até agora em fevereiro de 2019, três tricicladas. Totalizaram aproximadamente 29,26 km, segundo o Google Map, percorridos em cerca de 390 minutos! Cento e vinte e oito foram os "bons dias" correspondidos, isto é, os que as pessoas responderam ao meu cumprimento oral, ou às plaquinhas de "Bom Dia!" instaladas na frente e atrás do Triciclo Feliz. Detalhando por triciclada: 60 (04/02/19) + 43 (08/02/19) + 25 (09/02/19) = 128 bons dias registrados em meu contador analógico manual.

Isto tudo convertido em estatísticas, significam que a cada três minutos mais ou menos eu recebi um cumprimento de Bom Dia! Continuando na estatística, dizem que, por volta de 228 metros uma da outra, uma pessoa deu Bom Dia pra mim! Hum... Será que são estatisticamente significativos esses números? 
Bom, pra mim, pouco importam se são ou não, o que importa é que me diverti estimulando as pessoas a dizerem duas palavras que a cada dia que passa, tornam-se mais raras entre as relações humanas urbanas em minha Belém: Dar Bom Dia, uns aos outros.
 
 
(*) Todas as imagens são de minha autoria, com exceção das três últimas que foram capturadas no Google Map.