Visita à um grande colega e amigo. Plano B em ação.

Hoje, 15/10/22, que por sinal é o Dia do Professor, tentei visitar um colega e amigo de longas datas. O Cesário. Nos conhecemos desde os tempos de juventude. Inicialmente no Colégio Nazaré e depois na Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, FCAP, hoje Universidade Federal Rural do Pará, UFRA. Como costumo fazer, era uma visita não agendada, marcada, - como acontece com a Morte! Mas, diferente desta, seria um encontro de lembranças e muitas recordações regadas certamente com muito papo. Infelizmente ele não estava em casa. Deixei na portaria um "mimo" com que costumo registrar nessas ocasiões e coloquei em ação meu Plano B: Triciclar até a Praça da República localizada algumas quadras dali. Faziam alguns anos que nela não chegava. Na mãnha, como sempre faço, dei um rolê inicial de reconhecimento e em seguida parei e fotografei alguns dos marcantes monumentos e edificações da querida praça. Notei, Infelizmente, algumas situações tristes: Quase todos os lagos secos. Coretos bastante maltratados, calçamentos avariados o que me chamou mais atenção e tristeza, a cerca que protege o chafariz localizado no Largo da Pólvora, completamente destruída. Em um exame rápido, observei que as barras metálicas que fechavam a cerca foram arrancadas na marra! Sim, na marra! Ainda estão expostos suas pontas... Muito triste!

Alguns minutos mais, segui adiante, já em rota de retorno. Alcancei a Av. Nazaré e pelo meio fio, cheguei na Basílica de Nazaré que está em festejos do Círio 2022. Resolvi dar um rolê pelo Centro Arquitetônico de Nazaré, CAN - Largo de Nazaré de outros tempos, e observei uma situação oposta da Praça da República. Calçamentos impecáveis, bancos inteiros, pouquíssimo lixo pelo chão e cestas de coleta seletiva de lixo distribuídas pelo ambiente. Gente, muita gente circulando por lá. Pequeno e decisivo detalhe: o CAN, diferentemente da Praça da República, é todo cercado. Apenas dois portões abertos para acesso do público. Muitos ambulantes, porém, todos localizados do lado de fora, nas calçadas.

Os badalos do sino da Basílica anunciando o meio dia, me alertou para eu continuar o meu retorno pra casa. Foi o que fiz, sempre na mãnha...