domingo, 2 de junho de 2019

3 EM 1.

Vou reunir em uma única postagem, três tricicladas das que fiz em maio de 2019:
1) 25/05/19: 
Depois de alcançar uma loja na trav. Padre Eutíquio, na Batista Campos, estiquei o trajeto até a Cidade Velha, mais precisamente até a rua Veiga Cabral, entre as travessas Ângelo Custódio e Carlos de Carvalho, onde morei por décadas. Infelizmente minhas diletas amigas Célia e Fátima Assis não estavam. Deixei uma muda de camapu com o Seu Rui, o segurança da residência, para marcar a minha presença. Neste momento, eis quem surge o Bereco! É uma das personagem de minha infância e adolescência vividas ali, que não esqueço. Hoje ele está com 82 anos, mas não abriu mão da elegância ao trajar-se e caminhar. Naquela época era considerado o "Terror dos Brotos"! Morador da trav. Carlos de Carvalho, um quarteirão adiante, lembro dele ao passar vestido quase sempre com um paletó ou camisa social mangas compridas brancas engomadas, idem, calça brancas  e sapatos super alinhados! Uma figura! Falei com ele e fiz umas fotos, claro, sempre com a sua autorização.
 
 
Três casas adiante encontrei com uma amiga vizinha de minha saudosa mãe, a Ana. Papeamos um pouco, fiz fotos para registrar o encontro, dei-lhe uma muda de camapu e me mandei de volta pra casa. Quase chegando, já na ciclo via da av. Marquês de Herval, altura da trav. Curuzu, reencontrei casualmente o meu amigo dos tempos da UFRA, o Paulo.
2) 29/05/19: 
Esta triciclada foi mais rotineira. Alcancei a av. Rômulo Maiorana, --antiga 25 -- pela trav. Lomas Valentinas e decidi contornar totalmente o Bosque Rodrigues Alves pelas suas calçadas. Primeiro detalhe observado: Em nenhuma das esquinas existe uma rampa digna para sair do meio fio  e alcançar a calçada. Imaginei os cadeirantes que desejam usufruir do ar quase refrigerado que emana da floresta amazônica que ali ainda existe. Cruzei com diversos corredores e andadores que fazem desse circuito um local de exercícios físicos costumeiros. Na primeira volta parei no portão principal de entrada do Bosque e perguntei ao porteiro se eu poderia entrar com o meu Triciclo Feliz -- Já sabia que não podia, ao ler o cartaz postado bem na frente da entrada, mas teimei. -- Não. O senhor não pode entrar com a bicicleta. -- Respondeu-me o funcionário. Fiz umas imagens e continuei o meu rally. Completei três voltas inteiras, sempre respirando o ar quase natural e puro que exala da densa vegetação florestal e retornei pra casa.
 
3) 30/05/19:
Estive no velório de Walcyr Monteiro. 
Aqui, minha homenagem: 
 "O ser humano é estranho...
Briga com os vivos, e leva flores para os mortos;
Lança os vivos na sarjeta, e pede um "bom lugar para os mortos";
Se afasta dos vivos, e se agarra desesperados quando morrem;
fica anos sem conversar com um vivo, e se desculpa, faz homenagens, quando este morre;
Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto;
Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o sacrifica quando este morre;
Não liga, não abraça, não se importam com os vivos, mas se autoflagelam quando estes morrem...
Ao olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida.
É bom repensarmos isto, enquanto estamos vivos!"
Quarta-feira, 02 de novembro de 2016, Papa Francisco. (Capturado em: https://www.pensador.com/frase/MjM2NDcxOQ/ )

(*) Todas as imagens, com exceção das 1.ª, 2.ª, 7.ª e 10ª, que foram capturadas na internet, são de minha autoria.


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